Olá todo mundo!
Aqui estou de novo com MAIS UM sonho biruta(na verdade, pesadelo)! Vamos direto a ele, sem enrolação, que estou atarefado?
Ok! O sonho(em preto e branco) era passado no Brasil em 1965. Pouco depois da implantação da ditadura militar, os BEATLES vieram tocar aqui. E então, depois do show, eles foram PRESOS pelos militares e TORTURADOS, sob acusações de colaborar com comunistas. Não lembro por QUAL motivo, ms os militares implicaram especificamente com Ringo Starr, o baterista. E reservaram o PIOR da tortura para ele: como ele não revelava nada novo, nem denunciava ninguém, fizeram uma enorme incisão em seu antebraço esquerdo e retiram-lhe o rádio e a ulna, os dois ossos que compõem esse membro. Em seguida, suturaram a incisão e deixaram o pobre Beatle eternamente incapacitado de tocar bateria e fazer muitas outras coisas. Depois disso os músicos foram liberados, e duas semanas depois de voltar à Inglaterra, um traumatizado Ringo Starr cometeu suicídio.
É. Pesadelo.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
De loiras, ruivas, encrenqueiras gregas, velhos barbudos e teclados.
Olá, galera que se encanta e desencanta ao visitar meu canto!
Hoje estou aqui para relatar um sonho doido que tive e que merece ser relatado JUSTAMENTE por ser doido! Vamos a ele?
Nesse sonho, havia uma grande discórdia em Asgard, lar dos deuses nórdicos, entre as valquírias loiras e as ruivas(as valquírias eram as guerreiras encarregadas de recolher as almas de guerreiros mortos em batalha e levá-las para o Valhalla). Então, para evitar uma guerra civil, Odin enviava uma delegação de cada facção do conflito para que eu resolvesse; no fim das
contas, a briga era sobre qual marca/modelo de teclado deveria ser tocado em Valhalla(o Valhalla era o salão do pós-vida dos guerreiros mortos em batalha, que tinham a oportunidade de ouro de lutar diariamente, ter suas feridas curadas à noite, participar de banquetes e no dia seguinte fazer tudo de novo, até o Ragnarok(Ragnarok é a versão nórdica do fim do mundo, na qual rola uma HIPER batalha em que morrem até mesmo os próprios deuses)).
Fora eu ter achado o sonho muito louco, podemos ver nele ecos do mito grego de Éris e a maçã dourada(Éris é a deusa da discórdia da mitologia grega. O mito da maçã dourada conta que: "As deusas Hera , Atena e Afrodite haviam sido convidadas, juntamente com o restante do Olimpo, para o casamento forçado de Peleu e Tétis, que viriam a ser os pais de Aquiles, mas Éris fora desdenhada por conta de seu temperamento controvertido - a discórdia, naturalmente, não era bem-vinda ao casamento. Mesmo assim, compareceu aos festejos e lançou no meio dos presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada com a inscrição καλλίστη (kallisti, ou "à mais bela"), fazendo com que as deusas discutissem entre si acerca da destinatária. O incauto
Páris, príncipe de Tróia, foi designado por Zeus para escolher a mais bela. Cada uma das três deusas presentes imediatamente procurou suborná-lo: Hera ofereceu-lhe poder político; Atena, habilidade na batalha; e Afrodite, a mais bela mulher do mundo, Helena, esposa de Menelau de Esparta. Páris elegeu Afrodite para receber o Pomo, condenando sua cidade, que foi destruída na guerra que se seguiu."). E o legal é a parte de Odin, o deus principal do panteão nórdico mandar as valquírias procurarem A MIM em busca de conselho, pois isso tem ecos de um OUTRO sonho doido meu de antes de começar com este blog; nesse sonho, eu encontrava com Odin, começávamos a brigar e eu DESCIA O COURO nele. Ele teve que ir embora carregado pelas valquírias!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Vila Itororó(ou: Cidades ocultas, ou: Lugar Nenhum)
Olá a tod@s.
Escondida no coração da cidade de São Paulo existe uma pequena jóia urbana. Um lugar que transpira história e é esmagado sob o peso dessa mesma história. Uma história de ostentação luxuosa, que em seu desenvolvimento tornou-se uma história de descaso e abandono, correndo o risco, hoje em dia, de tornar-se uma história de autoritarismo.
Estou falando da Vila Itororó, um impressionante conjunto urbano construído entre 1922 e 1929 pelo comerciante português Francisco de Castro. Em sua época, a Vila foi um conjunto de alto nível, até ser invadida em 1950 por moradores irregulares.
Gradualmente o local deteriorou-se, ao ponto de em 1984(emblemático? simbólico?) já ser considerada um exemplo de destruição por abandono, como declarado por um arquiteto a um jornal da época, chegando ao ponto, em 1997, da entidade legalmente proprietária do imóvel desistir de cobrar os aluguéis do imóvel, que tornara-se um cortiço.
Hoje, quem passa por aquela região (próximo ao Bixiga, na realidade, a "rua dos fundos" da Vila é a Maestro Cardim, próxima à Avenida Vinte e três de maio) nem sequer imagina que oculto naquele miolo está algo que pode ser definido como "o que aconteceria se o Theatro Municipal virasse um cortiço"(não por acaso, as colunas que sustentam o palacete principal são ditas oriundas da demolição do Teatro São José, que ocupava o local onde hoje está o Shopping Light).
E assim, chegamos ao futuro da Vila Itororó. Hoje, esse local abandonado por seus proprietários e ocupado por pessoas abandonadas por seus governantes está prestes a ser adquirido pela Secretaria da Cultura. O plano é despejar as pessoas que lá vivem e remanejá-las para moradias do CDHU na mesma região (os dados que obtive na internet variam de 170 a 220 pessoas) e criar um centro cultural, com cinemas, bibliotecas e etc.
Veremos.
De acordo com as últimas notícias a respeito(é, eu acompanho isso faz uns bons seis meses!), o projeto de revitalização da área, pelo arquiteto Decio Tozzi, deve ficar pronto em agosto (em seu site há alguns esboços do que ele provavelmente seguirá), os moradores devem ser despejados por volta de dezembro (porque nada é mais coração gelado do que um despejo em massa na época do Natal) e as obras de revitalização devem começar em 2011.
Somando tudo, pelo menos EM TEORIA sai algo equilibrado para todos os envolvidos: A prefeitura aproveita um terreno bem localizado e espaçoso, admiradores de história e arquitetura ganham acesso livre a um pedaço curioso da cidade, os moradores de baixa renda continuam tendo onde morar. Até aí parece tudo ok.
Mas eu digo: se depois da tal restauração a prefeitura "mudar de idéia" e o imóvel acabar sendo vendido como um imóvel "de alto nível" novamente, vai restar quase nada no mundo me impedindo de virar anarquista logo de vez.
Bônus tracks: No canal do usuário phlemos no Youtube, existem 4 vídeos sobre a Vila, para um trabalho da faculdade de Arquitetura da Universidade Braz Cubas. Feitos em 1977! Com uma câmera Super8! Vale a pena assistir!
Ah, sim! Os links dos locais de onde tirei as fotos que ilustram este post, na ordem que aparecem:
http://www.vivasp.com/texto.asp?tid=7101&sid=11
http://www.ajorb.com.br/hb-vila_itororo.htm
http://flanelapaulistana.com/?p=889
http://raquelrolnik.wordpress.com/2009/08/05/vila-itororo-precisa-de-uma-solucao-completa-moradia-para-a-comunidade-e-preservacao-do-patrimonio-historico-e-cultural/
Escondida no coração da cidade de São Paulo existe uma pequena jóia urbana. Um lugar que transpira história e é esmagado sob o peso dessa mesma história. Uma história de ostentação luxuosa, que em seu desenvolvimento tornou-se uma história de descaso e abandono, correndo o risco, hoje em dia, de tornar-se uma história de autoritarismo.
Estou falando da Vila Itororó, um impressionante conjunto urbano construído entre 1922 e 1929 pelo comerciante português Francisco de Castro. Em sua época, a Vila foi um conjunto de alto nível, até ser invadida em 1950 por moradores irregulares.
Gradualmente o local deteriorou-se, ao ponto de em 1984(emblemático? simbólico?) já ser considerada um exemplo de destruição por abandono, como declarado por um arquiteto a um jornal da época, chegando ao ponto, em 1997, da entidade legalmente proprietária do imóvel desistir de cobrar os aluguéis do imóvel, que tornara-se um cortiço.
Hoje, quem passa por aquela região (próximo ao Bixiga, na realidade, a "rua dos fundos" da Vila é a Maestro Cardim, próxima à Avenida Vinte e três de maio) nem sequer imagina que oculto naquele miolo está algo que pode ser definido como "o que aconteceria se o Theatro Municipal virasse um cortiço"(não por acaso, as colunas que sustentam o palacete principal são ditas oriundas da demolição do Teatro São José, que ocupava o local onde hoje está o Shopping Light).
E assim, chegamos ao futuro da Vila Itororó. Hoje, esse local abandonado por seus proprietários e ocupado por pessoas abandonadas por seus governantes está prestes a ser adquirido pela Secretaria da Cultura. O plano é despejar as pessoas que lá vivem e remanejá-las para moradias do CDHU na mesma região (os dados que obtive na internet variam de 170 a 220 pessoas) e criar um centro cultural, com cinemas, bibliotecas e etc.
Veremos.
De acordo com as últimas notícias a respeito(é, eu acompanho isso faz uns bons seis meses!), o projeto de revitalização da área, pelo arquiteto Decio Tozzi, deve ficar pronto em agosto (em seu site há alguns esboços do que ele provavelmente seguirá), os moradores devem ser despejados por volta de dezembro (porque nada é mais coração gelado do que um despejo em massa na época do Natal) e as obras de revitalização devem começar em 2011.
Somando tudo, pelo menos EM TEORIA sai algo equilibrado para todos os envolvidos: A prefeitura aproveita um terreno bem localizado e espaçoso, admiradores de história e arquitetura ganham acesso livre a um pedaço curioso da cidade, os moradores de baixa renda continuam tendo onde morar. Até aí parece tudo ok.
Mas eu digo: se depois da tal restauração a prefeitura "mudar de idéia" e o imóvel acabar sendo vendido como um imóvel "de alto nível" novamente, vai restar quase nada no mundo me impedindo de virar anarquista logo de vez.
Bônus tracks: No canal do usuário phlemos no Youtube, existem 4 vídeos sobre a Vila, para um trabalho da faculdade de Arquitetura da Universidade Braz Cubas. Feitos em 1977! Com uma câmera Super8! Vale a pena assistir!
Ah, sim! Os links dos locais de onde tirei as fotos que ilustram este post, na ordem que aparecem:
http://www.vivasp.com/texto.asp?tid=7101&sid=11
http://www.ajorb.com.br/hb-vila_itororo.htm
http://flanelapaulistana.com/?p=889
http://raquelrolnik.wordpress.com/2009/08/05/vila-itororo-precisa-de-uma-solucao-completa-moradia-para-a-comunidade-e-preservacao-do-patrimonio-historico-e-cultural/
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Paradise Lost - Into the Pandemonium
Olá, pessoal. Em primeiro lugar, não, eu não escrevi errado o título, apenas quis partilhar um pensamento longo demais para o Twitter(como nota de rodapé, digo que é bom pensar coisas longas demais para o Twitter. Ultimamente me parece que tudo o que leio não-profissionalmente são frases curtas que tentam ser engraçadas!).
Eu sempre tive a sensação de que o Paradise Lost tinha um pezinho no álbum Into the Pandemonium do Celtic Frost, mas NUNCA fiz a conexão óbvia até uns dez minutos atrás: Paradise Lost. O Paraíso Perdido de John Milton. Nesse poema épico, o palácio de Lúcifer chama-se Pandemônio. Pandemonium. Isso é TÃO cheio de significado... Provavelmente o Paradise Lost(a banda) escolheu esse nome justamente com o significado de "nós abrangemos tudo aquilo que está no Into the Pandemonium do Celtic Frost e muito mais". Genial e simples.
Agora estou com sono, mas ALGUM DIA posto sobre como a criatividade é algo vivo por si só, maior que qualquer artista... afinal, não pode existir explicação melhor para a mesma idéia ter percorrido as mentes de John Milton, Thomas Fischer e Holmes/Mackintosh de maneiras tão... tão... conectadas?
Ah, e me desculpem, gente, mas NÃO DÁ para me decidir entre Doré ou Blake para ilustrar o Paraíso Perdido de Milton. Pontos de vista diferentes e igualmente válidos. Partes essenciais para o todo.
Eu sempre tive a sensação de que o Paradise Lost tinha um pezinho no álbum Into the Pandemonium do Celtic Frost, mas NUNCA fiz a conexão óbvia até uns dez minutos atrás: Paradise Lost. O Paraíso Perdido de John Milton. Nesse poema épico, o palácio de Lúcifer chama-se Pandemônio. Pandemonium. Isso é TÃO cheio de significado... Provavelmente o Paradise Lost(a banda) escolheu esse nome justamente com o significado de "nós abrangemos tudo aquilo que está no Into the Pandemonium do Celtic Frost e muito mais". Genial e simples.
Agora estou com sono, mas ALGUM DIA posto sobre como a criatividade é algo vivo por si só, maior que qualquer artista... afinal, não pode existir explicação melhor para a mesma idéia ter percorrido as mentes de John Milton, Thomas Fischer e Holmes/Mackintosh de maneiras tão... tão... conectadas?
Ah, e me desculpem, gente, mas NÃO DÁ para me decidir entre Doré ou Blake para ilustrar o Paraíso Perdido de Milton. Pontos de vista diferentes e igualmente válidos. Partes essenciais para o todo.
sábado, 15 de maio de 2010
Virada Cultural III (Ou: A new hope)
OK. Então, ano passado minha virada cultural foi um desastre. Ok. Acontece. Mas eu NÃO me deixo derrotar! ESTE ANO estou indo novamente. E quero ser MICO DE CIRCO se não conseguir ver a apresentação da CARMINA BURANA na Estação da Luz.
O resto? Improviso...
O resto? Improviso...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Retorno eterno
"ESSE cativeiro é ADORÁVEL"
Com essas palavras eu encerrei um post de novembro, que fora um outro post em janeiro, inspirado pelo terror causado pela tenebrosidade palpável do Celtic Frost, foi minha última manifestação neste blog.
Uma preciosa lição foi aprendida nesse tempo: NENHUM cativeiro, sem exceções, pode ser considerado "adorável"; pois ao fazê-lo, abrimos mão de nossa capacidade de juízo, de escolha. E ao nos tornarmos dependentes do suposto "cativeiro adorável", perdemos o prazer pela liberdade. E então, quando na condição de cativos, recebemos, sem pedir, a liberdade de volta, ela torna-se uma experiência traumática.
A liberdade deve ser amada. Não uma gaiola dourada cravejada de cristais e safiras, com fontes inesgotáveis de mel.
É bom estar de volta.
Com essas palavras eu encerrei um post de novembro, que fora um outro post em janeiro, inspirado pelo terror causado pela tenebrosidade palpável do Celtic Frost, foi minha última manifestação neste blog.
Uma preciosa lição foi aprendida nesse tempo: NENHUM cativeiro, sem exceções, pode ser considerado "adorável"; pois ao fazê-lo, abrimos mão de nossa capacidade de juízo, de escolha. E ao nos tornarmos dependentes do suposto "cativeiro adorável", perdemos o prazer pela liberdade. E então, quando na condição de cativos, recebemos, sem pedir, a liberdade de volta, ela torna-se uma experiência traumática.
A liberdade deve ser amada. Não uma gaiola dourada cravejada de cristais e safiras, com fontes inesgotáveis de mel.
É bom estar de volta.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Celtic Frost - As Evil as Ever
Long time no see...
Faz tempo que não passo por aqui... Realmente, TEMPO LIVRE para escrever tem estado cada vez mais escasso. Mas por um bom motivo! FINALMENTE eu encontrei a mulher para a minha vida. E basicamente, cada momento livre que eu possuo não é tão livre, mas é dela. E querem saber? ESSE cativeiro é ADORÁVEL!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
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