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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Luis Fernando Veríssimo - Solidão

Olá, meus poucos e (cada vez mais)queridos leitores. Já faz um bom tempo desde a última postagem, não? Pois é... Fui e voltei de viagem e nem escrevi nada. Tenho MUUUUUUUUUUUITO ainda para escrever a respeito dessas férias. Prometo que o farei em breve, mas não AGORA. O post de agora será diferente. Lembram quando postei um conto de humor/ficção científica de Luis Fernando Veríssimo? Pois é... Aqui está mais um conto DO MESMO LIVRO, chamado "Solidão". Espero que gostem, e PROMETO que o próximo post será sobre as férias (curiosidade mata, né?)!

Solidão - Luis Fernando Veríssimo

Finalmente liberadas as gravações que a NASA fez das experiências realizadas com o tenente da Marinha John Smith para testar o comportamento humano em condições de completo isolamento durante longos períodos de tempo, iguais ao que o homem terá que enfrentar na exploração do espaço. O tenente Smith foi escolhido pelas suas perfeitas condições físicas e mentais. Foi colocado dentro de um simulador de vôo com comida bastante para dois anos e os instrumentos que normalmente levaria numa missão, inclusive um computador. Todos os dias Smith teria que fazer um relatório verbal para que seu estado fosse avaliado. O que segue são trechos das gravações feitas dos seus relatórios.
Primeiro dia. “Meu nome é John Smith. Estou ótimo. Passei todo o dia me familiarizando com este meu pequeno lar. Já desafiei o computador para uma partida de xadrez. Acho que nos daremos muito bem. (Risadas.) Só tenho uma queixa: esta comida em bisnagas não se parece nada com a comida de mamãe... (Risadas.) Dois mais dois são quatro. Encerro”.
Uma semana depois. “John Smith aqui. Continuo muito bem. Ainda não consegui vencer nenhuma partida de xadrez deste computador. Acho que ele está trapaceando. (Risadas.) Três vezes três é nove. Encerro”.
Um mês depois. “(Risadas.) Meu nome é John maldito Smith. Tudo bem. Um pouco entediado, mas tudo bem. Consegui finalmente ganhar uma do computador, embora ele negue. Vou ter que derrotá-lo de novo para convencer este cretino. Calculei mal e já comi todas as bisnagas de torta de maçã. Agora só tem maldito limão. Dois vezes três são, deixa ver. Seis. Quer dizer... Não. Está certo. Seis. Encerro”.
Dois meses depois. “Vocês sabem quem eu sou. John qualquer coisa. Não agüento mais a arrogância deste computador. Ele não é humano! Insiste que me deu xeque-mates inexistentes e se recusa a admitir que está errado. Tivemos uma briga feia hoje. Dois mais dois são... sei lá. Encerro”.
Quatro meses. “Alô. Tenho provas irrefutáveis de que o computador está tentando boicotar esta missão! Ouvi claramente ele dizer alguma coisa desagradável sobre mamãe. Canta Strangers in the Night em falsete e não me deixa dormir. Não me responsabilizo pelo que possa acontecer. Estou muito bem, lúcido e bem disposto. Com licença que estão batendo na porta”.
Sexto mês. “Meu nome é Smith. Maggie Smith. Por hoje é só”.
Oitavo mês. “(Risadas)”
Nono mês. “Smith aqui. Aconteceu o inevitável. Matei o computador. Estávamos com um problema, onde colocar as bisnagas vazias, e ele fez uma sugestão deselegante. Agora está morto. Não tenho remorsos. Ontem recebi a visita de um vendedor de enciclopédias. Não sei como ele conseguiu entrar aqui. Dois mais dois geralmente é nove. Encerro”.
Décimo mês. “Meu nome é Brown ou Taylor. Um mais um é umum. Dois mais dois, não. Iniciei um projeto importantíssimo. Com as bisnagas vazias e partes do computador, estou construindo uma mulher”.
Um ano. “Redford aqui. Sinto falta de um espelho para poder ver a minha barba, que está bem comprida. A mulher que fiz de bisnagas vazias e partes do falecido computador ficou ótima mas, infelizmente, nossos gênios não combinavam. Ela foi para casa de seus pais. Dois mais dois...”
Décimo-quarto mês. “Minha barba está tentando boicotar a missão! Faz um estranho barulho eletrônico e várias vezes já tentou me estrangular. Deve ser comunista. Começaram a chegar as enciclopédias que comprei. Tenho jogado xadrez comigo mesmo e ganho sempre”.
Décimo-quinto mês. “Aqui fala Zaratustra. Atenção. Encontrei pegadas humanas dentro da cabine. Estou investigando. Mandarei um relatório depois. Duas vezes três é demais. Encerro”.
No dia seguinte. “Grande notícia. Há outro ser humano dentro da cabine! Seu nome é Smith, John Smith, mas como o encontrei numa terça-feira o chamarei de “Quinta”. Ele não fala, mas joga xadrez como um mestre. (Risadas). Talvez tenha que matá-lo”.
Neste ponto, os cientistas da NASA acharam melhor abrir a cápsula. Encontraram Smith com as mãos em volta do próprio pescoço gritando: “Trapaceiro! Trapaceiro!”

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Coração da cidade, a um passo do céu


Esta noite o blogmóvel capturou um grupo de astrônomos amadores na Av.Paulista. Pela primeira vez, vi Saturno com meus olhos e a mente plenamente consciente. Épico!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Improbability drive!!!(Ou: "Pequenos milagres cotidianos")

Em algum lugar do universo um motor de improbabilidade deve estar sendo construído. De fato, é possível (embora não provável, por motivos óbvios) que ele JÁ esteja funcionando. Para aqueles não-familiarizados com essa tecnologia: O motor de improbabilidade (originalmente, Improbability Drive, em inglês) foi criado pelo escritor Douglas Adams, e cria um campo dentro do qual, absolutamente QUALQUER COISA pode ocorrer. Em sua obra "O Guia do Mochileiro das Galáxias"(originalmente, "The Hitchhiker's Guide to the Galaxy", em inglês), esse motor é a força... bem... MOTORA da nave mais veloz da galáxia, a Coração de Ouro (originalmente Heart of Gold, em inglês). Simplificando grosseiramente, quanto mais improbabilidade fosse acumulada, mais fácil seria a nave ir parar em um lugar distante, completamente diverso daquele em que se encontrava no momento. Uma estratégia para evitar os enjôos do hiperespaço(originalmente, hyperspace, em inglês, se não me falha a memória(originalmente, memory, em inglês). Algo assim.
Enfim.
Qual o meu motivo(originalmente, reason, em inglês) de falar sobre esse monte de coisas? Continue lendo(originalmente, read on, em inglês)...
Há um cientista americano DE VERDADE (originalmente, A REAL American scientist, em inglês), Ronald Mallet, construindo uma máquina do tempo (originalmente, time machine, em inglês) DE VERDADE, usando tecnologia DE VERDADE! Isso é meio improvável, não? E a improbabilidade atrai mais improbabilidade! Algo do tipo, quanto mais improvável é um acontecimento, maior é o "rombo" que ele deixa no tecido das probabilidades para que OUTROS eventos improváveis de menor tamanho ocorram, até tapar aquele rombo. Na verdade, é até possível que a máquina de Mallet não tenha sido a primeira pedra a ser derrubada nesse efeito dominó, mas que seja apenas mais uma improbabilidade tentando ocupar o vácuo de OUTRO evento altamente improvável, do qual todos nós devemos estar lembrados: A MORTE de Dercy Gonçalves!
Se considerarmos ESSE como o evento catalisador, então teremos grandes improbabilidades cada vez menores escoando e fechando o buraco. E isso explica como uma luva as duas improbabilidades que presenciei esta semana e que são o motivo da existância deste post:

Terça-feira, 31/03/2009:
Ao voltar do serviço, encontrei, no lugar mais IMPROVÁVEL possível um ser vivo!
DENTRO do vagão do metrô. DENTRO da lâmpada dentro do vagão de metrô. E sim, a lâmpada ESTAVA acesa! E QUAL era a improvável fera urbana que andava de metrô? UMA LAGARTIXA! O DRAGÃO URBANO ME SEGUINDO DENTRO DO METRÔ! Deja Vu de Predador 2, pra quem já assistiu.

Quarta-feira, 01/04/2009
Ao voltar do serviço, escuto um som de flauta. Uma garota (bonitinha, se me permitem o comentário) andando despreocupadamente pela Av. Paulista, tocando flauta com a mesma tranquilidade que eu conversava com minha colega de trabalho ao meu lado. Ela entrou na estação de metrô e continuou tocando, na escada rolante, ao lado de um dos guardas. Momento ABSURDAMENTE insólito e improvável!

Para os próximos dias, espero um AUMENTO na QUANTIDADE de eventos improváveis e uma proporcional REDUÇÃO na INTENSIDADE de sua improbabilidade.

sábado, 28 de março de 2009

Heder pagando de designer!!!

Então... ESTA agora é só para falar e botar banca que eu CRIEI para o meu celular um tema baseado em Castlevania. Com uso do Sony Ericsson Themes Editor, o GIMP e o emulador Nestopia rodando os Castlevanias 2 e 3. Foi relativamente fácil e uma experiência muito agradável.
Screenshot da tela de preview do Themes Editor:

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Blog móvel! o.O

Bem, pessoal, OLÁ! Esta foi a primeira postagem do meu... Hã... Blogmóvel(!?!?!?!?!)!
Pois é! Ao que parece, meu celular permite que eu tire uma foto e publique-a no blog imediatamente, sem enrolação!

Mágico, não?

Ah, a propósito: A foto é de u
ma barata preta/vermelha(Flamengo?) que estava no chão em frente ao meu ponto de ônibus na hora que fui pegar o busão para o trampo.
É, é isso.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

E mais uma nova...

Olá, leitores(ok, provavelmente eu conheço PELO NOME cada um dos poucos que vão acessar este post, mas deixem-me ser feliz!:P). Aqui estamos nós com mais um... TRIUNFO DA NERDICE!

Dessa vez a "brincadeira" foi jogar um emulador de NES no meu celular! O emulador é o NEScube, e ele roda com grande parte da área útil da tela. O som é meio bagunçado, e quando ativo, deixa o emulador SENSIVELMENTE mais lento. Eu o evito e uso o MP3 player do celular ao mesmo tempo, sem problemas de desempenho.
O emulador não possui funcionalidade de screenshots, como praticamente qualquer emulador para PC, mas isso não chega a ser realmente um problema(embora deva admitir que seria BEM legal mandar screenshots para amigos no meio da rua!).
Felizmente ele TEM SIM a funcionalidade de Save State, portanto aquela partida excelente não corre o risco de ser perdida.
Um ponto DELICADO que deve ser pensado é a jogabilidade. Jogos do NES foram criados para serem jogados com um joystick(que por sua vez foi projetado para mãos pequenas), e jogar em um teclado de celular torna as coisas um pouco complicadas, principalmente se você, como eu, tiver mãos grandes, másculas, fortes. Considerando isso, NÃO recomendo jogos como Ninja Gaiden, Battletoads, Contra e AÇÃO em geral. Final Fantasy? Perfeito! Zelda? Nenhum pesadelo. Games de tabuleiro? Vai que é tua! Esportes? Fique LONGE de Track&Field e vá sossegado em games de corrida. Megaman? O risco é seu. Castlevania? Bom, fora as medusas flutuantes... Mas isso já é um problema MESMO com o joystick, então acho que PIOR não deve ficar! Rs!

Bom... Quem já está acostumado a fazer essas artes não deve ter achado lá grande coisa, mesmo, né? Mas pelo menos PARA MIM foi totalmente impressionante! Embora não tenha sido concebido para ser portátil, o NES sempre teve jogos com potencial BÁRBARO para a portabilidade, como Lunar Ball, Tetris, Othello e seus diversos RPGs.

Link para download do emulador:
http://jogosparacelular.blogspot.com/2007/10/nescube-emulador-do-nes-nintendinho.html

Divirtão-se! ;D

Bonus track: Video do gameplay de Guardian Legend jogado no celular e filmado com minha webcam. Apenas para dar uma noção da coisa toda...

domingo, 19 de outubro de 2008

QUE DIA!!!!

Que dia! Esse é o jeito mais breve e preciso de expressar a experiência de hoje. Por onde começar? O começo. Acordei por volta das dez da matina, as usual, e fui preparar-me para ir à Fest Comix. Nisso, a bateria do meu celular acaba. Quando abro a mochila para pegar o carregador, vejo que não está no bolso costumeiro, e a minha conclusão imediata é que devo ter esquecido no serviço. Sem problemas. Lembro-me que neste sábado haveria gente trabalhando lá no escritório e que o meu trampo é próximo do local do evento. Após alimentar os cinco cães e dar tempo à hidratação para agir bem nos meus lindos cabelos, saio e compro meus icônicos óculos espelhados. Prossigo ao escritório, e lá chegando, vejo que meu carregador NÃO está lá! Preocupado perante os olhares de duas colegas de serviço, abro novamente a mochila e vejo que realmente o carregador não está no bolso costumeiro, mas em OUTRO bolso. Ou seja: NÃO PRECISAVA ter ido lá. FAIL.
Ao chegar na Fest Comix, descubro que um amigo que eu tinha marcado de encontrar lá já foi embora. FAIL.
Porém, sem muito esforço, consegui encontrar a augusta galera de Osasco. Ufa! Chega de FAIL, né? Rs!
Na Feira, propriamente dita, fiz aquilo que estou definindo como a compra DO ANO(que vem)!!! MUITA coisa, inclusive 7 Soldados da Vitória completinha, Maus, As Aventuras da Liga Extraordinária(Fuckin' Alan Moore!!! Hell Yeah!!!) e Reino Sombrio, com Adão Negro. E MUITO mais ainda. MUITO mesmo! Acho que minha mochila voltou com uns dez quilos!
E, claro, depois disso, muito, mas MUITO papo de nerd para nerd nenhum botar defeito! RPG, videogames e quadrinhos! Só faltou a pizza.
Que dia! Cansei! Rs!


Galerinha batendo papo depois da MARATONA de nerdagem!!! :-D
Legenda da foto(da esquerda para direita):
Fábio
Bárbara
Jéssica
Diogo
Juiz Dredd
Zezinho
Edson
(Se eu errei o nome de alguém, dêem um desconto! Conheci o povo HOJE e já ficamos discutindo as fuleiragens das cronologias DC e Marvel!!!)