MUITO tempo sem postar por aqui. Mas não esqueci o blog, não!
Hoje eu trago uma poesia que eu traduzi por esporte (logo, não pertence a nenhum cliente e posso divulgar à vontade). É de um dos maiores poetas da literatura inglesa, William Blake. O cara era um grande artista iluminado, além da poesia e das gravuras ele também desenvolvia suas teorias e ideias místicas e metafísicas. Uma figura deveras curiosa. Aconselho muito ler sobre ele.
O poema escolhido foi Jerusalem, também conhecido como And did those feet. Postarei primeiro o original em inglês e na sequência minha tradução. Foi igualmente trabalhosa e prazerosa. Espero que seja um prazer como leitura para vocês, também. Ah: dedico essa tradução a todos os movimentos e ações libertárias, presentes, passados e futuros, que lutam, lutaram e lutarão e não cessarão o combate até que nossa terra seja uma Jerusalém. Uma Avalon. Uma Camelot. Uma Asgard. Os Campos Elísios. E todos esses ao mesmo tempo.
And did those feet in ancient time.
Walk upon England's mountains green:
And was the holy Lamb of God,
On England's pleasant pastures seen!
And did the Countenance Divine,
Shine forth upon our clouded hills?
And was Jerusalem builded here,
Among these dark Satanic Mills?
Bring me my Bow of burning gold;
Bring me my Arrows of desire:
Bring me my Spear: O clouds unfold!
Bring me my Chariot of fire!
I will not cease from Mental Fight,
Nor shall my Sword sleep in my hand:
Till we have built Jerusalem,
In England's green & pleasant Land
Em tempos idos, estes pés,
Peregrinaram nas montanhas:
Foi visto então, o Cordeiro,
Nos pastos verdes da Inglaterra!
E o semblante divino
Brilhara em meio aos turvos montes?
E aqui nasceu Jerusalém
Em meio à máquina infernal?
Tragam-me o arco dourado
Tragam-me as flechas do desejo
Tragam a lança entre as nuvens
Tragam o carro flamejante
Não cessará meu combate
Nem minha espada hei de baixar
Até que ergamos Jerusalém
Nos verdes campos da Inglaterra!!!
Uauuuuuuuuuu, não conheço muito bem William Blake, mas sua introdução aguçou minha curiosidade assim como o lindo poema e a tradução.
ResponderExcluirbonito, o altor parece querer levantar uma bandeira e lutar por algo em seu tempo...
ResponderExcluirmuito bom!
Belamente musicado pelo Emerson, Lake & Palmer
ResponderExcluirConheça a versão desse poema cantado por Bruce Dickinson no álbum Chemical Wedding
ExcluirSou grande fã de Willian Blake bem como do Bruce Dickinson, essa música, feito a partir desse poema, é de arrepiar ate a alma.
ExcluirOuça a musica do The Verve - Love is noise.
ExcluirO amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13/4-7
MAJESTOSAMENTE musicado, eu diria. :)
ResponderExcluirMuito massa!
ResponderExcluirTradução péssima e absurda!!!! Tenham mais cuidado com isso... Perde o verdadeiro sentido do poema...
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirSim, esta sua tradução é a mais próxima em fidelidade.
ExcluirQuem musicou?
ResponderExcluirA versão musicada é uma espécie de segundo hino da Inglaterra. Charles H. H. Parry é o compositor da música que se casou maravilhosamente com a letra de Blake.
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