sábado, 18 de outubro de 2008

Coisas estranhas

Hoje esta foto chegou às minhas mãos. Não tenho palavras para descrever meu assombro! Quer dizer, é algo desumano, digno de Guantanamo Bay! Ao que parece... Não sei como dizer, é uma tremenda VIOLAÇÃO, INVASÃO! Em resumo: Tem gente por aí querendo ENFIAR O ROLÃO NO RABO DOS OUTROS!

As imagens não mentem:

A T É Q U A N D O ? ? ?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Old, new, borrowed and blue.

Hoje fiz algo diferente. INVENTEI de tentar desenhar algo com projeto artístico para ser o novo logo oficial do Crown of Pain (www.myspace.com/crownofpain). Ainda foi apenas um rascunho, mas se a galera quiser, vou postando aqui a evolução do projeto.

Pouco para dizer por hoje, fora que a Fabi atualizou novamente o Barriga de Coxinha(seção de links, se vira), e tem até poesia. Inspirado nela, o não escreverei, mas postarei aqui algo de um dos poetas brasileiros que tão bem simboliza o romantismo libertário. Senhoras e senhores, com vocês, CASTRO ALVES!!!(lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!)

No Álbum do Artista (Luis C. Amoedo) - Castro Alves

Nos tempos idos... O alabastro, o mármore

Reveste as formas desnuadas, mádidas
De Vênus ou Friné.
Nem um véu p'ra ocultar o seio trêmulo,

Nem um tirso a velar a coxa pálida...
O olhar não sonha... vê!
Um dia o artista, num momento lúcido,
Entre gazas de pedra a loura Aspásia
Amoroso envolveu.
Depois, surpreso!... viu-a inda mais lânguida...

Sonhou mais doido aquelas formas lúbricas...
Mais nuas sob um véu.

E o mistério do espírito... A modéstia
E dos talentos reis a santa púrpura...
Artista, és belo assim...
Este santo pudor é só dos gênios! —
Também o espaço esconde-se entre névoas...
E no entanto é... sem fim!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os homenzinhos de Grork

Boa noite, pessoal. Para quem ainda não sabia, havia um boato, circulando na net, que dizia que uma australiana havia recebido uma comunicação psíquica de viajantes espaciais que chegariam à Terra em 14/10 e deixariam sua nave visível por três dias. Como podem ter percebido, NÃO ACONTECEU! Então vou desabafar meu desapontamento quanto a isso com um conto de Luis Fernando Veríssimo que cabe BEM para a situação:

OS HOMENZINHOS DE GRORK - Luís Fernando Veríssimo

"A ficção científica parte de alguns pressupostos, ou preconceitos, que nunca foram devidamente discutidos. Por exemplo: sempre que uma nave espacial chega à Terra vinda de outro planeta, é um planeta mais adiantado do que o nosso. Os extraterrenos nos intimidam com suas armas fantásticas ou com sua sabedoria exemplar. Pior do que o raio da morte é o seu ar de superioridade moral. A civilização deles é invariavelmente mais organizada e virtuosa do que a da Terra e eles não perdem a oportunidade de nos lembrar disto. Cansado de tanta humilhação, imaginei uma história de ficção diferente. Para começar, o Objeto Voador Não Identificado que chega à Terra, descendo numa planície do Meio-Oeste dos Estados Unidos, chama a atenção por um estranho detalhe: a chaminé.
― Vi com estes olhos, xerife. Ele veio numa trajetória irregular, deu alguns pinotes, tentou subir e depois caiu como uma pedra.
― Deixando um facho de luz atrás?
― Não, um facho de fumaça. Da chaminé.
― Chaminé? Impossível. Vai ver o alambique do velho Sam explodiu outra vez e sua cabana voou.
― Não. Tinha o formato de um disco voador. Mas com uma chaminé em cima.
O xerife chama as autoridades estaduais, que cercam o aparelho. Ninguém ousa se aproximar até que cheguem as tropas federais. Um dos policiais comenta para outro:
― Você notou? A vegetação em volta...
― Dizimada. Provavelmente um campo magnético destrutivo que cerca o disco e...
― Não. Parece cortada a machadinha. Se não fosse um absurdo eu até diria que eles estão colhendo lenha.
Nesse instante, um segmento de um dos painéis do disco, que é todo feito de madeira compensada, é chutado para fora e aparecem três homenzinhos com machadinhas sobre os ombros. Os três saem à procura de mais árvores para cortar. Estão examinando as pernas de um dos policiais, quando este resolve se identificar e aponta um revólver para os homenzinhos.
― Não se mexam ou eu atiro.
Os homenzinhos recuam, apavorados, e perguntam:
― Atira o quê?
― Atiro com este revólver.
O policial dá um tiro para o chão como demonstração. Os homenzinhos, depois de refeitos do susto, aproximam-se e passam a examinar a arma do policial, maravilhados. Os outros policiais saem de seus esconderijos e cercam os homenzinhos rapidamente. Mas não há perigo. Eles querem conversa. Para facilitar o desenvolvimento da história, todos falam inglês.
― Vocês não conhecem armas, certo? ― quer saber um Policial. ― Estão num estágio avançado de civilização em que as armas são desnecessárias. Ninguém mais mata ninguém.
― Você está brincando? ― responde um dos homenzinhos. ― Usamos machadinhas, tacapes, estilingue, catapulta, flecha, qualquer coisa para matar. Uma arma como essa seria um progresso incrível no nosso planeta. Precisamos copiá-la!
Chegam as tropas federais e diversos cientistas para examinarem os extraterrenos e seu artefato voador. Começam as perguntas. De que planeta eles são? De Grork. Como é que se escreve? Um dos homenzinhos risca no chão: GRRK.
― Deve faltar uma letra ― observa um dos cientistas.
― O "O".
― O "O"?
― Assim ― diz o cientista da Terra, fazendo uma roda no chão.
O homenzinho examina o "O". As possibilidades da forma são evidentes. A roda! Por que não tinham pensado nisso antes? Voltarão para o Grork com três idéias revolucionárias: o revólver, a roda e a vogal. Querem saber onde estão, exatamente. Nunca ouviram falar na Terra. Sempre pensaram que seu planeta fosse o centro do universo e aqueles pontinhos no céu, furos no manto celeste. Sua viagem era uma expedição científica para provar que o planeta Grork não era chato como muitos pensavam e que ninguém cairia no abismo se passasse do horizonte. Sua intenção era navegar até o horizonte.
E como tinham vindo parar na Terra?
Pois é. Alguma coisa deu errado.
Tinham descido na Terra, porque faltara lenha para a caldeira que acionava as pás que moviam o barco. Então aquilo era um barco? Bom, a idéia fora a de fazer um barco. Só que em vez de flutuar, ele subira. Um fracasso. Os homenzinhos convidam os cientistas a visitarem a nave. Entram pelo mesmo buraco de madeira da nave, que depois é tapado com uma prancha e a prancha pregada na parede. Outra boa idéia que levarão da Terra é a da dobradiça de porta.
O interior da nave é todo decorado com cortinas de veludo vermelho. Há vasos com grandes palmas, lustres, divãs forrados com cetim. Um dos homenzinhos explica que também tinham um piano de cauda, mas que o queimaram na caldeira quando faltou lenha. Tudo do mais moderno.
― E que mensagem vocês trazem para o povo da Terra? ― pergunta um dos cientistas.
Os homenzinhos se entreolham. Não vieram preparados. Mas como a Terra os recebeu tão bem, resolvem revelar o segredo mais valioso da sua civilização. A fórmula de transformar qualquer metal em ouro.
― Vocês conseguiram isso? ― espanta-se um cientista.
― Ainda não ― responde um homenzinho ― mas é só uma questão de tempo. Nossos cientistas trabalham sem cessar na fórmula, queimando velas toda a noite.
― Velas? Lá não há eletricidade?
― Elequê?
― Eletricidade. Energia elétrica. As coisas lá são movidas a quê?
― A vapor. É tudo com caldeira.
― Mas isso não é incômodo?
― Às vezes. O barbeador portátil, por exemplo. precisa de dois para segurar. Mas o resto..."

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Triunfo da persistência - II

Hoje, o ciclo completou-se. Agora eu além de estar acessando a web via Linux, estou usando o OmegaT via Linux TAMBÉM!!!

Para quem não sabe ainda, eu sou tradutor, e em sua maioria, os softwares de auxílio à tradução têm preços ALTÍSSIMOS! Algumas das ferramentas mais usadas têm preços que rivalizam com um Microsoft Office, por exemplo. E no meio desse OCEANO de ferramentas PESADAS, CARAS, e NEM SEMPRE CONFIÁVEIS, eis que surgiu o OMEGAT, uma ferramenta de tradução Open Source, desenvolvida em Java, e BEM leve(o download dele dá 3,5MB!!!). Algum tradutor que por ventura leia este texto pode estar se perguntando quanto à qualidade do software. Eu digo que ele é EXCELENTE! Ele lida com textos com formatações complicadas e herméticas e não bagunça nadinha de nada!

Agora estou, como disse minha amiga Fabiana(vide o blog "Barriga de Coxinha", na lista de links ao lado): "O cumulo do anti-mainstream", rodando Linux, Open Office e OmegaT em vez de, respectivamente, Windows, MS Office e Trados.

Um screenshotzinho do feitiço funcionando:

domingo, 12 de outubro de 2008

Manowar White Metal? o.O

Pois é, prezados blogonautas! Aqui está a "mancha" no passado do Manowar, a banda de machões irreligiosos que SUPOSTAMENTE só curvam-se a Thor e Odin! Trata-se de Revelation(Death's Angel), uma música que simplesmente é um relato do apocalipse com precisão bíblica e inclusive menção indireta à Jesus Cristo! Segue a letra!

Revelation (Death's Angel)

Above the wreckage of your mortal world I stand
Judgement passed delivered by his hand
Now clear the smoke, there the ashes stand
A fitting tribute to mortality and man.
What was written foretold in dreams,
in visions apocalypse now seen.
And all self-righteous fools who lived and blasphemed
Drink the wine of his anger
Die with the beast.

Vindication, he is coming on the clouds.
See his angels, hear their trumpets sound.
The day of anger when the stars fall from the sky
The moon turns red, the sun turns black as night.
Know the end is coming, heed this sign
By the morning star the four horsemen ride.

Revelation, the chosen saved
Earth be cleansed in a blaze.
Armageddon, the first trumpet blows
Hail, fire and blood fall on Satan's throne.

His hair as white as wool, his eyes like burning flame
He is the first and last, he brings the seven plagues.
Seven stars of seven cities in his hand
He holds the keys of death for the underworld and man.
Know the end is coming, heed this sign
By the morning star he four horsemen ride.

Revelation, the chosen saved
Earth be cleansed in a blaze.
Armageddon, the first trumpet blows
Hail, fire and blood fall on Satan's throne.

Revelation, the chosen saved
Earth be cleansed in a blaze.
Armageddon, the first trumpet blows
Hail, fire and blood fall on Satan's throne.

sábado, 11 de outubro de 2008

Triunfo da persistência

Olá, prezados blogonautas.
FINALMENTE essa é minha primeira postagem em um sistema(medianamente) decente!
Hoje eu finalmente consegui conectar a minha maquininha movida a Linux sem ter que fazer malabarismos logicos para isso!
Para comemorar.... Hã... É.... Hum.... Ah, o que vale é a intenção! Rs! :P

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Canto dos encantos e desencantos

Um canto encantador
Onde canto canções sobre encantos
Uncanny canourous chansons
Cântico dos cânticos do encanto que desencanta.

Tal qual um sol amarelo, em uma folha qualquer...