Pouco para dizer por hoje, fora que a Fabi atualizou novamente o Barriga de Coxinha(seção de links, se vira), e tem até poesia. Inspirado nela, o não escreverei, mas postarei aqui algo de um dos poetas brasileiros que tão bem simboliza o romantismo libertário. Senhoras e senhores, com vocês, CASTRO ALVES!!!(lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!lindo!)
No Álbum do Artista (Luis C. Amoedo) - Castro Alves
Nos tempos idos... O alabastro, o mármore
Nem um tirso a velar a coxa pálida...
O olhar não sonha... vê!
Um dia o artista, num momento lúcido,
Entre gazas de pedra a loura Aspásia
Amoroso envolveu.
Depois, surpreso!... viu-a inda mais lânguida...
Sonhou mais doido aquelas formas lúbricas...
Mais nuas sob um véu.
E o mistério do espírito... A modéstia
E dos talentos reis a santa púrpura...
Artista, és belo assim...
Este santo pudor é só dos gênios! —
Também o espaço esconde-se entre névoas...
E no entanto é... sem fim!
E dos talentos reis a santa púrpura...
Artista, és belo assim...
Este santo pudor é só dos gênios! —
Também o espaço esconde-se entre névoas...
E no entanto é... sem fim!
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